2.10.06

SEM HONRA NEM GLÓRIA

Conforme a primeira jornada havia feito suspeitar, as equipas portuguesas quedaram-se pelos últimos lugares na fase final do 1º Mundial de Clubes.
O único ponto conseguido foi o do empate entre elas num jogo que, embora bem disputado, representou o adeus ao título de ambos.
Se de um Benfica ainda em construção e com algumas peças novas na equipa se poderia esperar alguma oscilação perante adversários como Réus e Bassano, já o F.C.Porto constituiu a grande surpresa, pela negativa, deste torneio.
A sua derrota por 0-6 frente aos espanhóis foi chocante, sobretudo pelos números, mas já frente ao Bassano o F.C.Porto se exibira de forma bastante apática. Pedro Gil está muito longe da sua melhor forma, bem como a maioria dos jogadores azuis e brancos.
Talvez o facto de o modelo competitivo apontar este ano para um decisivo play-off final tenha condicionado a preparação das equipas portuguesas, mas a verdade é que play-off também o há em Espanha e Itália.
Veremos ao longo da temporada se esta quebra do F.C.Porto pode significar o fim do ciclo de títulos nacionais, ou se pelo contrário, é meramente acidental e teremos o F.C.Porto novamente campeão e à procura do título europeu que há tanto persegue.
Para o Benfica encerrou-se aqui a temporada internacional, e tem agora pela frente uma temporada em que Carlos Dantas procurará preparar a equipa de modo a surgir no play-off em condições de desafiar o título aos portistas. Matéria-prima não lhe falta.
Para os portugueses este Mundial não vai ficar na história, o que é pena, até porque os angolanos – muitos deles adeptos de Porto e Benfica – bem mereceriam festejar o título de uma competição que tão bem organizaram.
O Bassano torna-se assim campeão do mundo na época de ouro dos clubes italianos, pois o Follónica já se havia sagrado em Torres Novas campeão europeu, dando assim o primeiro título ao seu país.

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