Repetiu-se uma vez mais a história dos últimos anos. Portugal perdeu com a Espanha, conquistando esta mais um título, neste caso a Taça das Nações de Montreux, o mais antigo torneio de hóquei em patins de todo o mundo, este ano com a particularidade de anteceder o Mundial a disputar em Junho no mesmo local.
A equipa nacional apresentou uma equipa incompreensivelmente desfalcada dos jogadores do F.C.Porto, quando a Final Four da Liga dos Campeões se havia disputado vários dias antes, e se tinha limitado, para os portistas, a apenas um jogo. Aliás, Pedro Gil, o mais importante jogador do F.C.Porto alinhou naturalmente pela sua selecção.
Para além desta inexplicável atitude, Paulo Baptista decidiu também deixar em Lisboa Ricardo Barreiros, acabando por desaproveitar um torneio que deveria ser de afinação para o Mundial de um cinco e uma equipa já constituídas. Não é líquido que Portugal com Reinaldo Ventura, Jorge Silva, Barreiros ou (porque não) o “italiano” Ricardo Pereira, vencesse o torneio. Mas não sobram dúvidas que alinhando e rodando a equipa que disputará o Mundial, a selecção nacional entraria na competição de Junho em melhores condições.
Tem sido norma na equipa portuguesa as constantes alterações de convocatória para convocatória, ao sabor de critérios técnicos nem sempre compreensíveis. A última ocasião em que Portugal participou numa competição com os seus melhores jogadores foi em Oliveira de Azeméis em 2003 e o resultado foi a conquista do título mundial. Aparte essa prova, o critério seguido tem sido invariavelmente o da inovação aventureirista, desprezando jogadores experientes, e rotinas de grupo que favoreceriam seguramente melhores resultados.
O resultado repetiu-se. A Espanha venceu e Portugal deixou nota de uma fragilidade enorme face ao país vizinho, ao qual não ganhamos vai para uma década (em 2003 não defrontámos os espanhóis).
Veremos o que acontece em Junho, que alterações surgirão até lá, se jogadores como Ricardo Oliveira, Tiago Resende ou Rui Ribeiro repetirão a convocatória, que portistas serão chamados. A avaliar por este Montreux, o próximo não anuncia nada de bom, isto querendo considerar que para um país com as tradições de Portugal apenas o título interessa.
Nota para a utilização de bolas amarelas que respondem aquilo que aqui tenho defendido, e que passa pela imperiosa necessidade que o hóquei tem de conquistar espaço televisivo. Só é pena que o piso se apresentasse carregado de publicidade, inviabilizando assim que as novas bolas pudessem fazer valer os seus méritos. Talvez para o Mundial, sem publicidade no piso e exclusivamente com as marcações do hóquei, como se impõe numa competição de topo, tenhamos belas transmissões televisivas, capazes de aglutinar o público que tão arredio tem andado de uma modalidade que nada tem feito para o reconquistar.
A equipa nacional apresentou uma equipa incompreensivelmente desfalcada dos jogadores do F.C.Porto, quando a Final Four da Liga dos Campeões se havia disputado vários dias antes, e se tinha limitado, para os portistas, a apenas um jogo. Aliás, Pedro Gil, o mais importante jogador do F.C.Porto alinhou naturalmente pela sua selecção.
Para além desta inexplicável atitude, Paulo Baptista decidiu também deixar em Lisboa Ricardo Barreiros, acabando por desaproveitar um torneio que deveria ser de afinação para o Mundial de um cinco e uma equipa já constituídas. Não é líquido que Portugal com Reinaldo Ventura, Jorge Silva, Barreiros ou (porque não) o “italiano” Ricardo Pereira, vencesse o torneio. Mas não sobram dúvidas que alinhando e rodando a equipa que disputará o Mundial, a selecção nacional entraria na competição de Junho em melhores condições.
Tem sido norma na equipa portuguesa as constantes alterações de convocatória para convocatória, ao sabor de critérios técnicos nem sempre compreensíveis. A última ocasião em que Portugal participou numa competição com os seus melhores jogadores foi em Oliveira de Azeméis em 2003 e o resultado foi a conquista do título mundial. Aparte essa prova, o critério seguido tem sido invariavelmente o da inovação aventureirista, desprezando jogadores experientes, e rotinas de grupo que favoreceriam seguramente melhores resultados.
O resultado repetiu-se. A Espanha venceu e Portugal deixou nota de uma fragilidade enorme face ao país vizinho, ao qual não ganhamos vai para uma década (em 2003 não defrontámos os espanhóis).
Veremos o que acontece em Junho, que alterações surgirão até lá, se jogadores como Ricardo Oliveira, Tiago Resende ou Rui Ribeiro repetirão a convocatória, que portistas serão chamados. A avaliar por este Montreux, o próximo não anuncia nada de bom, isto querendo considerar que para um país com as tradições de Portugal apenas o título interessa.
Nota para a utilização de bolas amarelas que respondem aquilo que aqui tenho defendido, e que passa pela imperiosa necessidade que o hóquei tem de conquistar espaço televisivo. Só é pena que o piso se apresentasse carregado de publicidade, inviabilizando assim que as novas bolas pudessem fazer valer os seus méritos. Talvez para o Mundial, sem publicidade no piso e exclusivamente com as marcações do hóquei, como se impõe numa competição de topo, tenhamos belas transmissões televisivas, capazes de aglutinar o público que tão arredio tem andado de uma modalidade que nada tem feito para o reconquistar.
Tens razão quando dizes que, da última vez que foram convocados os melhores, vencemos. Eu estava convencido que em 2003, mesmo contra a Espanha, vencíamos! Era um grupo muito forte! Que saudades do Pedro Alves, Paulo Almeida...
ResponderEliminarEu não sou a favor de renovar por renovar, imitar o modelo espanhol para mostrar que estamos a evoluir. Acho que devem ser seleccionados os melhores jogadores do momento independentemente da idade. Às vezes deve-se usar o ouro antigo que está guardado!
A minha convocatória para o Mundial seria.
Guarda-redes: Carlos Silva e Ginho.
Defesas: Sérgio Siva, Valter Neves, Reinaldo Ventura e Tiago Rafael.
Atacantes: Tó Silva, Ricardo Barreiros, Caio e Ricardo Pereira.
O Luís Viana cabia neste 10 mas parece que resignou de vez à selecção.
O que achas destes 10?
Cumprimentos.
Acho uma excelente escolha.
ResponderEliminarA minha não andaria muito longe.
Talvez apenas o Caio me suscite algumas dúvidas, se bem que não acompanhei muito a sua evolução no último ano.
O Jorge Silva do F.C.Porto talvez oferecesse mais soluções.
Todavia compreendo a preferência...
De acordo com o Roller e com o If.
ResponderEliminarO Jorge Silva, também deve ter uma palavra a dizer.
O Caio, foi só, um dos melhores jogadores da seleção portuguesa em Montreux. Quase sempre titular ao lado do Sérgio, do Valter e do Tó Silva.
O Tiago Rafael, foi o 5° jogador da seleção.
Fotos no meu blog:
http://patinslover.blogspot.com/search/label/Coupe%20des%20Nations%202007